quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Irmãos Campana, brasileiros na vanguarda do design internacional




Fios emaranhados ou entrelaçados dos mais variados materiais, como algodão, plástico, cobre etc., retalhos coloridos e estampas em formas exuberantes transformam uma cadeira numa obra de arte. Muito além da beleza plástica, suas peças materializam o gênio inventivo, explosivo, inquieto, o espírito imaginativo do nosso tempo e povo. Como escreve Maria Helena Estrada no livro Campanas: “Fernando e Humberto andam pela cidade, são atraídos por vendedores de rua e por lojinhas de bric-a-brac, tiram do cotidiano popular a inspiração para suas criações, percorrem o mundo e retornam para o campo, para Brotas, a cidadezinha onde cresceram. Esse ir e vir constante traz como resultado uma obra de matriz brasileira e expressão universal”.
Conhecidos internacionalmente como Irmãos Campana, Fernando e Humberto nasceram no interior paulista. O Estúdio Campana surgiu há 21 anos. Humberto, formado em Direito, criava peças, objetos e algum mobiliário e Fernando, arquiteto, foi trabalhar com o irmão. As criações falam e calam aqueles que as contemplam. Quando o “boom” aconteceu? Em 1994, na exposição no MOMA – Museu de Arte Moderna de Nova Iorque –, com curadoria de Paola Antonelli, inesquecível no cenário do design do Brasil e irreversível no do planeta. Mais do que talento, eles tiveram coragem. Enquanto o design internacional caminhava para a industrialização, Fernando e Humberto seguiram noutra vertente, resgatando as mãos dos artesãos, tecendo novas e exuberantes superfícies e dando outro rumo à expressão contemporânea chamada design. Se você quiser ver toda a linha Ninho e outras peças da dupla, visite um dos três endereços da Zona D e não deixe de acessar o
www.campanas.com.br. Você vai sentir de perto o porquê de tanto sucesso!


2 comentários:

Laura Cogo disse...

Adoro o trabalho dos irmãos Campana. Inclusive quis fazer uma reprodução em tule de um banco que eles fizeram pro Itaú Cultural, mas desisti na hora em que me dei conta de quantos canudinhos eu teria que fazer em tule pra ficar igual!

Laura Cogo disse...

Adoro o trabalho dos irmãos Campana. Inclusive quis fazer uma reprodução em tule de um banco que eles fizeram pro Itaú Cultural, mas desisti na hora em que me dei conta de quantos canudinhos eu teria que fazer em tule pra ficar igual!